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Depois da maior tragédia da nossa história, Canoas se ergue unida. Cada obra, cada ação, é um passo para devolver segurança e dignidade à população.
Confira no mapa como funcionam os diques, casas de bombas e o muro da avenida Guilherme Schell. Clique e amplie para explorar cada ponto.
Canoas conta atualmente com obras em todos os diques já existentes, nos bairros Rio Branco, Mathias Velho e Niterói, além de trabalhar na construção de um novo no bairro Mato Grande e de um muro de contenção junto à empresa Cassol, na Avenida Guilherme Schell. As oito casas de bombas passarão por modernização e mais duas serão construídas em breve.
A Prefeitura de Canoas concentra esforços em obras estruturais para garantir a proteção da cidade contra novas enchentes. Estão em andamento os serviços de recuperação dos diques e a construção do muro de contenção no bairro Rio Branco, medida essencial para reforçar a segurança da população.
O município também iniciou a modernização das oito casas de bombas já existentes e a construção de novas unidades, ampliando a capacidade de escoamento da água em situações de risco. Além disso, equipes realizam diariamente ações de hidrojateamento para desobstruir tubulações e redes de drenagem, devolvendo a funcionalidade ao sistema que foi duramente afetado pela enchente.
Essas obras representam um investimento estratégico para devolver tranquilidade e confiança aos canoenses.
Investimentos | A recuperação de Canoas exige mais de 500 milhões de reais em obras e ações para reconstruir a cidade e reforçar o sistema de proteção contra cheias. Até agora, o município já aplicou 70 milhões de recursos próprios, garantindo o início imediato das intervenções mais urgentes. O Governo do Estado anunciou a liberação de 179 milhões pelo FUNRIGS, dos quais 68 milhões já foram repassados para o município. Canoas segue pleiteando junto ao Estado o repasse do valor restante, fundamental para dar continuidade ao cronograma e assegurar que todas as obras estruturais sejam concluídas. Esses investimentos representam o compromisso de devolver segurança e qualidade de vida à população.
A Prefeitura de Canoas vem investindo em um conjunto de obras e ações para reforçar a prevenção contra enchentes. Entre as iniciativas, destaca-se a construção do muro da Cassol, no bairro Rio Branco, que funciona como barreira de contenção. Além disso, os diques nos bairros Mathias Velho, Niterói, Mato Grande e Rio Branco desempenham papel fundamental na proteção contra a invasão das águas. As medidas também incluem serviços de hidrojateamento para desobstruir redes de drenagem e a modernização das casas de bombas, responsáveis por acelerar a retirada da água acumulada em períodos de chuva intensa.
No Mathias Velho, já foi concluído o fechamento da ruptura e em andamento a recomposição da altura. No Rio Branco, concluído o fechamento da ruptura e em andamento o projeto para recomposição da altura. Já no Niterói está na fase de construção do aterro que servirá de base para a pavimentação da rua que passa por cima, que elevará a estrutura.
Veja abaixo a evolução das obras dos diques
O muro da Cassol, no bairro Rio Branco, integra o sistema de proteção da cidade contar as enchentes. No momento esta obra encontra-se em fase concretagem da parede do muro, começando a tomar forma.
Está previsto a melhoria do sistema de drenagem da água das chuvas com a reforma total das oito casas de bombas.”
“A reforma abrange, também, o levantamento do piso e da estrutura das casas de bombas já em funcionamento e a construção de mais duas novas no bairro Mato Grande.
A reforma abrange, também, o levantamento do piso e da estrutura das Casas de Bombas já em funcionamento e a construção de mais duas novas no bairro Mato Grande.
Foram implementadas ações mais eficazes e contínuas de prevenção de alagamentos com a intensificação deste serviço. São até dez frentes de trabalho atuando na cidade mesmo em períodos sem chuvas.
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Acompanhamos periodicamente, através de registro fotográfico, a evolução de todas as frentes de trabalho nas obras relacionadas à proteção contra cheias. Confira abaixo os registros mais recentes.
A enchente de 2024 impactou muitas famílias: elas foram desalojadas, perderam suas casas e ficaram sem um lar para morar. A Prefeitura está mobilizada para enfrentar estas questões e as ações já começaram.
Residencial Quero-Quero (200 unidades)
Residencial Jacuí (200 unidades)
As obras foram intensificadas a partir do dia 13 de outubro. Com a liberação, pela Caixa, dos recursos para as obras, que totalizam cerca de R$ 29 milhões, os trabalhos serão intensificados com a ampliação de equipes e número de trabalhadores.
A obra também vai avançar conforme o novo projeto elaborado e ajustado ao longo de 2025, que contempla reparos e intervenções que não estavam previstos originalmente, mas que eram necessários.
As obras contemplam áreas do hospital, que foram destruídas pela enchente de 2024, e outras melhorias:
Previsão de conclusão é dez meses
Incluindo o telhado do hospital
Geração de energia elétrica para redução de custos
Para a operação do hospital (em fase de orçamentação) - recursos reservados de R$ 30 milhões
Empresa que realizará a gestão do hospital quando for reaberto (em fase de formatação da licitação)
A enchente de maio de 2024 atingiu 180 mil pessoas e marcou Canoas para sempre. Casas, lembranças e histórias foram levadas pela água. Mas a solidariedade de quem ajudou e a força de quem resiste mostraram que é possível recomeçar e transformar dor em reconstrução.
Canoas foi uma das cidades mais atingidas pela enchente histórica de maio de 2024. .Cerca de 180 mil moradores, mais da metade da população, foram diretamente impactados. Aproximadamente 70% do território chegou a ficar debaixo d’água, transformando ruas, praças e avenidas em verdadeiros rios. Em poucos dias, mais de 40 mil pessoas tiveram de deixar suas casas e buscar abrigo em ginásios, escolas e espaços comunitários. No auge da crise, a cidade chegou a manter 36 abrigos ativos, acolhendo milhares de famílias. Os prejuízos materiais ainda estão em levantamento, mas os danos na infraestrutura urbana e na vida cotidiana foram imensos, com bairros inteiros destruídos e mais de 20 mil imóveis afetados pela água.
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